sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DICAS PARA CRESCER COM O GRUPO DE ORAÇÃO


CRESCENDO COM O GRUPO DE ORAÇÃO

Qual o segredo para que o Grupo de Oração seja aquilo que deve ser?

Muitos coordenadores desanimam ao ver o Grupo de Oração enfraquecendo e perguntam: “Como fazer meu grupo crescer? Como manter as pessoas fiéis todas as semanas?”.
Há, porém, muitos grupos de oração tomando posse do que Deus quer, crescendo e testemunhando poderosamente a ação de Deus.
Não há um esquema pronto. A vida de oração, a escuta e a aplicação ousada daquilo que Deus pede é a receita! Por isso o Grupo de Oração Vida Nova com Cristo, da algumas dicas preciosas para cada grupo cresça – independentemente do número de pessoas – sendo aquilo deve ser: um local de muita unção, graça e manifestação do Espírito Santo!

1.   Vida de Oração
O maior segredo para que o seu Grupo de Oração esteja realizando a vontade de Deus é a VIDA DE ORAÇÃO. Sem ‘calo no joelho’, não há como fazer o Grupo de Oração crescer. Pois, só a partir da escuta, da fidelidade e da oração, é possível realizar de forma ousada e corajosa aquilo que Deus pede.
a) Eucaristia (se possível, diária);
b) Confissão (uma vez por mês e perdão mútuo entre os servos);
c) Oração do Rosário, ou ao menos o terço todos os dias;
d) Fidelidade a Partilha: Momento em que os servos buscam a força de Deus para suas vidas e se preparam para o dia do Grupo de Oração, quando irão SERVIR!
e) Vigília mensal, e, além disso, numa madrugada por semana, os servos fazem escala de  oração em suas casas;
f) Intercessão em um dia diferente do Grupo de Oração, e, no dia do Grupo, os servos fazem um forte momento de intercessão. Colocam aos pés de Jesus aquilo que viveram durante o dia, entregando cansaço, problemas e dificuldades.

2. Unidade com a coordenação diocesana
“Não há Grupo de Oração forte sem unidade com a coordenação diocesana e, consequentemente, sem obediência à RCC do Brasil”, A graça acontece a partir da obediência e unidade.

3. Acolhida com amor
Quem vai pela primeira vez ao Grupo de Oração deve ser muito bem acolhido para retornar na próxima semana e, claro, levando mais pessoas! Algumas dicas:
A pessoa nova é convidada a ir para frente logo no início do encontro, com quem a convidou. Essa pessoa é o seu ‘anjo’. O coordenador agradece a nova presença e a acolhe. Sugere-se, então, tocar uma música que a faça ter uma experiência profunda com o amor de Deus; e depois é feita a oração a todos os que estão ali.
A equipe da acolhida abraça cada uma dessas pessoas, transmitindo a força e o amor de Deus, e entrega uma lembrança com a data e também a frase ou algum versículo relacionado à pregação do dia.
Acolher é também perceber quem está indo ao Grupo de Oração e sentir falta dos seus, ir atrás e cuidar do rebanho.

4. Motivação
Muitas vezes, devido à falta de oração, a problemas pessoais, ao cansaço e a tantos outros motivos, os coordenadores e a equipe conduzem o Grupo de Oração com desânimo. Como se isso fosse uma cruz. É preciso motivação: envolver as pessoas com perguntas, criar expectativas com relação à próxima semana, dar os avisos com ânimo e, principalmente, falar’ com autoridade toda verdade que precisa ser anunciada! Você fala com motivação, e o Espírito Santo convence!

5. Pregação + Oração
- Muita escuta e obediência a Deus na definição dos temas que serão abordados. O Grupo planeja antecipadamente os temas, em unidade e oração com o núcleo.
Tomar cuidado para que a pregação não seja cansativa. O ideal é que ela não passe de 20 minutos, que seja objetiva e, especialmente, querigmática. Após a pregação, é determinante conduzir a oração poderosamente através do Batismo do Espírito Santo!
- Dar valor e tempo para o testemunho! Afinal, ele arrasta! Após o Grupo de Oração, o coordenador não pode esquecer de pedir àqueles que receberam curas e foram tocados que levantem as mãos, dêem testemunho publicamente para os presentes, ou através dos meios de comunicação que o Grupo possui.

6. Meios de Comunicação
Não importa o tamanho do seu Grupo. Use os meios de comunicação e crie um Ministério responsável pela criação dos veículos de comunicação e divulgação.

7. Crianças
Se a criança é bem acolhida no Grupo de Oração, ela vai querer voltar e levar seus pais também. Preparar com dedicação o grupo para as crianças, dividindo-as por faixa etária, oferecer segurança e amor é muito importante.

8. Coragem e Ousadia
A equipe do Grupo de Oração e, principalmente, o coordenador não podem ter medo! Ser corajoso, ousado e principalmente obedecer à vontade de Deus é a principal receita para que seu Grupo de Oração seja aquilo que vocês buscam e principalmente: aquilo que Deus sonha!
Aos coordenadores e aos servos que ainda têm medo e timidez para anunciar o Senhor: “Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que Eu te ordenar.” (Jr 1, 7).

terça-feira, 26 de junho de 2012

PASSOS PARA CURA INTERIOR


Quando lemos os Evangelhos podemos observar que a cura era um ministério importante na vida de Jesus. Onde quer que Jesus estivesse havia curas do corpo, mente,  espírito e coração. A cura também faz parte do ministério e da missão da Igreja.
 As orações de cura tem sido um elemento essencial na vida devocional dos católicos ao longo dos séculos. Com o surgimento da Renovação Carismática Católica como uma das graças para a Igreja após o Concílio Vaticano II as orações de cura se tornaram mais uma norma na vida e espiritual de muitas pessoas. As pessoas rezavam pela cura umas das outras durante os encontros de grupos de oração conferencias e retiros que atraiam grandes multidões.

        Precisamos orar pela nossa cura interior e nossa libertação, porque trazemos muitas marcas e traumas de nossa concepção, são muitas coisas que precisam ser resolvidas e só com oração de cura podemos alcançar esta graça.
Na palavra do Senhor em (ROMANOS 7-19) Diz: “não faço o bem que queria, mas o mal que não quero”. Vivemos-nos uma luta interior muito grande, muitas pessoas estão doentes fisicamente e espiritualmente em conseqüência desta lutas que vivem, a cura interior é muito importante, vamos mencionar aqui quatro razões porque a cura interior é indispensável

1° É importante e necessária
2° Devido à “limitação” da medicina
3° Em virtude da formação da personalidade humana
4° Para descobrir a verdadeira causa emocional

Quantas pessoas têm os seus sentimentos abalados, sem nem um sentido de vida, muitas delas acabam buscando preencher seu coração com outras coisas.
Os quatro maiores problemas emocionais que dificultam a nossa cura interior e libertação são:

1° Sentimento de rejeição

2° Sentimento de culpa

3° Sentimento de inferioridade

4° Sentimento de medo


REJEIÇÃO: a rejeição aparece em nossa vida quando não sentimos que somos amados por aquele que mais gostamos principalmente nosso pai, mãe, irmão, e os familiares em geral, como avos, tios, primos, e outros...

CULPA: temos de saber o certo o que vem a ser o sentimento de culpa. Ele surge quando falhamos com alguém e em alguns casos mesmo quando nos reconciliamos e pedimos perdão. Muitos casos de câncer estão relacionados com esses tipos de sentimentos.

INFERIORIDADE: quando somos bebes temos toda a atenção, muitas carícias, conseqüentemente sentimos-nos protegidos e amados, mas com passar do tempo vamos crescendo e às vezes temos a sensação de que somos desprezados, substituídos por outros irmãos ou por outros afazeres.

MEDO: Neste item, não nos referimos aos pequenos medos ou medos passageiros, estamos falando dos medos que nos paralisam conhecidos como pânico.

Podemos rezar em quatro situações ou momento pela cura interior.

 1° todos juntos
 2° Em grupo de oração
 3° No aconselhamento ou confissão
 4° Sozinho na presença de Jesus ou com o santíssimo sacramento exposto.

Nada é impossível para Deus! Ele é o Senhor de todas as coisas, e pode, certamente transformar qualquer realidade em nossa vida até mesmo curar os traumas que temos em nossa vida. Precisamos apenas entrar no templo de Deus e dizer: “Eu quero, Senhor, estar em Sua presença. Tudo o que eu estou sofrendo não é nada diante daquilo que pode realizar em minha vida”.

        O SALMO 33 nos diz: “Deus está perto dos contritos de coração e salva os que têm espírito abatido”. Percebemos que o Senhor fica conosco o tempo todo, aliviando nossos sofrimentos, principalmente aqueles relacionados com a solidão. A prova disso está na Encarnação de Seu Filho em nosso meio, Jesus é a prova definitiva da cura da nossa solidão.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


No dia 29 de junho comemoramos os dois pilares da Igreja de Cristo, que regaram com o próprio sangue a Palavra anunciada, a qual a Igreja tem também a missão de guardar. São Paulo foi, sem dúvida, o grande propagador do Evangelho dentre as nações escolhidas para a vivência do Reino de Deus. Contudo, este fecundo apostolado só foi possível devido à sua fidelidade à sua missão.
        É importante contemplarmos mais a fundo a pessoa e missão de Pedro, pois como primeiro Papa, é o primeiro a ser reconhecido como tal neste dia do Papa. Nascido em Betsaida, seu nome de família era Simão. Mudou-se para Cafarnaum; era casado e tinha a profissão de pescador, até que Cristo entrou em sua história mudando seu nome e toda sua vida, pois de Simão (que significa caniço) foi tornado por Jesus em Pedro (pedra, rocha).
        No Novo Testamento fica tão claro que Jesus é o fundamento e fundador da sua Igreja, querida pelo Pai e invisivelmente chefiada pelo Espírito Santo. E quanto à realidade de como o primeiro Papa, elemento essencial da Unidade da Igreja e chefe visível do Rebanho do Bom Pastor: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” e ainda: “Sê o pastor de minhas ovelhas”, assim quis e disse Jesus.
        A tradição atesta que depois de Pedro ter vivido e estado com a Igreja nascente de Jerusalém, foi para Antioquia e depois de um tempo rumou para Roma, onde como Paulo, tornou-se, no ano 67, mártir da Igreja Primitiva.
        Chama-se Óbolo de São Pedro a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre, como sinal de adesão à solicitude do Sucessor de Pedro relativamente às múltiplas carências da Igreja universal e às obras de caridade em favor dos mais necessitados.

        São Pedro e São Paulo, roguem por nós!

domingo, 15 de abril de 2012



NOVENA DAS MÂO ENSANGUENTADAS DE JESUS 1º DIA SERÁ SEXTA FEIRA DIA 20 NA PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO 


sábado, 24 de março de 2012

MINISTÉRIO PARA AS CRIANÇAS

Encerramento do Cerco de Jericó dia 23 de março, cerca de 100 crianças participaram.

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ENCERRAMENTO DO CERCO DE JERICÓ.


Foram dois meses e meio de profunda oração e reflexão sobre Unidade, Família, Jovens, Maria, Espirito Santo e Cura e Libertação e no encerramento foi a noite da vitória.
A celebração foi presidida pelo pároco Pe. Carlos Egler e concelebrada pelos Padres Heitor, Jean Patrick, e o Vigário Pe. Itamar Turco.
Participaram cerca de    800 pessoas com muita emoção, cura, libertação e alegria.

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sábado, 10 de março de 2012

CERCO DE JERICÓ

Centenas de pessoas participaram na ultima sexta-feira 09/03,  da 5ª volta da Arca no Cerco de Jericó na Paróquia São Pedro e São Paulo, a Missa foi presidida pelo Padre Frei Célio, para a Gloria de Deus todos sairam maravilhados.
Na proxima sexta-feira 16/03 o tema é juventude com o padre Itamar.

Confira as imagens...


domingo, 22 de janeiro de 2012

NOSSOS PADROEIROS

Apóstolo São Paulo: Nosso novo Padroeiro

Por quê Paróquia São Pedro e São Paulo?É com alegria que neste ano de 2012 a paróquia São Pedro receberá também como padroeiro o Apóstolo São Paulo; mais precisamente no dia 25 de janeiro, dia que a Igreja celebra a conversão de Paulo. Ele que de perseguidor dos cristãos tornou-se um autêntico missionário de Jesus Cristo.
Teremos, portanto, neste dia uma celebração de entronização de São Paulo Apóstolo.
Muitos são os motivos para que nossa paróquia tenha também São Paulo como padroeiro. Elencamos algumas motivações: Pedro e Paulo representam os fundamentos da Igreja; Pedro nos lembra a instituição e Paulo nos lembra a missão, porém, ambos assumiram com coragem e convicção a Missão de Jesus. A Igreja comemora no mesmo dia o martírio de ambos; dia 29 de junho.
A Diocese de Guarapuava tem 47 paróquias e mais de 1100 comunidades. Existem algumas comunidades que têm como padroeiro o Apóstolo Paulo, porém, a Paróquia São Pedro fundada em 01 de março de 2006, será a primeira paróquia que terá também como padroeiro São Paulo Apóstolo; passará a ser PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO. São Paulo Apóstolo foi o grande desbravador do cristianismo, uma vez que teve o encontro pessoal com Jesus Cristo, deu tudo de si para que a missão de Jesus Cristo se tornasse conhecida a todos. Com certeza ao conhecer melhor a vida missionária de Paulo todos nós poderemos vivenciar melhor a nossa missionariedade.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós.
Padre Carlos O. Egler
 
FONTE: pspedrogpuava.blogspot.com
 

CERCO DE JERICÓ

Serão sete sexta-feira com vários temas.
O inicio será dia 03-02-2012,
na Paróquia São Pedro e São Paulo – Bairro Industrial –Guarapuava-pr

            “Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias.” Hebreus 11, 30.
             “Os muros de Jericó caíram ao som das trombetas da oração”, afirmava La Pira em 1959, no regresso da primeira viagem que um político ocidental efetuava à Rússia, depois da guerra.

Torna-se cada vez mais comum as comunidades adoradoras fazerem o Cerco de Jericó. De que se trata?

            A ORIGEM
         De onde veio a inspiração paro o  “Cerco de Jericó”? No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza  inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas. 
         Josué e todo Israel executaram fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (cf. Js 6). 
         O Santo Padre João Paulo II  devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.  
         Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se  organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.” 
         No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.” 
         Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa. 
         O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações. 
         A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria. 
         Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível! 
         No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose! 
         Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.”
         Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria. 
         Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó. A 2 de fevereiro de 1986, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.” Nossa Senhora pede que se organizem os Rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter certeza da vitória.

Coração pra Deus

domingo, 8 de janeiro de 2012

Santa Sé orienta como será o Ano da Fé

Santa Sé orienta como deverá ser o Ano da Fé

Arqui
O Ano da Fé será uma ocasião especial para estudar o Catecismo da Igreja Católica oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II
Nesta sábado, 6, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou, com autorização do Papa Bento XVI, uma nota com indicações para o Ano da Fé que se iniciará no dia 11 de outubro 2012, e terminará aos 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Rei do Universo.
A Nota lembra que o Ano da Fé foi instituído pelo Papa, por meio da Carta apostólica Porta fidei, publicada no dia 11 de outubro de 2011 e, portanto, a Congregação aconselha uma leitura e meditação atenta de tal documento.
“Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”, salienta a Nota.


Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé
O início do Ano da Fé coincide com dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II.
“O Concílio, segundo o Papa João XXIII, quis ‘transmitir pura e íntegra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios’ e a sua relação com o mundo contemporâneo”, destaca a Nota.

O Vaticano destaca ainda que a próxima Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos acontecerá no mês de outubro de 2012 e terá como tema: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
O Catecismo da Igreja Católica, por sua vez, veio oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais.

Este Catecismo compreende ‘coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. Ele, por um lado, retoma a ‘antiga’ ordem, a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, e de um modo ‘novo’, responde às interrogações da nossa época, um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé.
“O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a ‘porta da fé’ a tantas pessoas que estão em busca. Esta ‘porta’ escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio ‘todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28, 20). Ele nos mostra como ‘a arte de viver’ se aprende numa relação profunda com Ele. ‘Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo”, destaca a Nota.
A Congregação também salienta que hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Assim, ela redigiu esta Nota, junto aos demais dicastério da Santa Sé, a fim dar algumas indicações que este seja um tempo de graça, sem excluir outras propostas que o Espírito Santo quiser suscitar entre os membros do clero e os fiéis nas diversas partes do mundo.
1. A nível universal
“Durante este Sínodo, no dia 11 de outubro de 2012, acontecerá uma celebração solene de inauguração do Ano da Fé, recordando o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II”, avisa a Nota, que destaca ainda que no Ano da Fé devem-se encorajar as romarias dos fiéis ao Vaticano, bem como à Terra Santa.
O papel especial de Maria no mistério da salvação também deverá ser lembrado, assim a Santa Sé recomenda também  romarias, celebrações e encontros nos maiores Santuários Marianos no mundo.
Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro será um evento de destaque dentro do ano da fé, uma “ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja”.
A Santa Sé deseja ainda que sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte, também a nível internacional, que favoreçam o encontro com autênticos testemunhos da fé e o conhecimento dos conteúdos da doutrina católica.
“Para todos os crentes, o Ano da Fé oferecerá uma ocasião favorável para aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica. Isto vale de modo particular para os candidatos ao sacerdócio”, reforça a Nota.
Este Ano será a ocasião propícia para acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre e durante o Ano da Fé, o Vaticano deseja que haja várias iniciativas ecumênicas.
“Por ocasião da conclusão deste Ano, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, acontecerá uma Eucaristia celebrada pelo Santo Padre, na qual se renovará solenemente a profissão de fé”, destaca.

2. A nível das Conferências Episcopais
As Conferências Episcopais poderão dedicar uma jornada de estudo ao tema da fé, do seu testemunho pessoal e da sua transmissão às novas gerações. A Congregação salienta que será útil favorecer a republicação dos Documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu Compêndio, também em edições de bolso e econômicas, e a sua maior difusão possível com a ajuda dos meios eletrônicos e das tecnologias modernas.
Neste ano, se fará um esforço maior pra traduzir os Documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não existem. E todos os meios de comunicação deverão estar empenhados na transmissão deste tema, seus princípios e conteúdos, bem como o significado eclesial do Concílio Vaticano II.
A Santa Sé conta ainda com a ajuda de teólogos e autores competentes para preparar subsídios de divulgação, “assim cada fiel poderá responder melhor às perguntas que se fazem nos diversos âmbitos culturais, ora no tocante aos desafios das seitas, ora aos problemas ligados ao secularismo e ao relativismo, ora ‘a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas’, como também a outras dificuldades específicas”.

3. A nível diocesano

O Vaticano deseja que haja celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular. E em cada diocese do mundo deverá ser preparada uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica.
Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da porção de fiéis a ele confiada”, salienta a Nota.
4. Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas da mesma.
Especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais para se pedir perdão a Deus, em particularmente pelos pecados contra a fé serão importantes neste Ano, um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior frequência do sacramento da Penitência.

4. A nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos
O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia. Missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho deverão de realizar para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado.
As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja”, ressalta a Nota.

Conclusão
“A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo”, conclui a nota assinada pelo prefeito da Congregação, Dom William Card. Levada e pelo secretário, Dom Luis F. Ladaria.
Fonte: site cancaonova.com