sábado, 31 de dezembro de 2011

Ano Novo, Vida Nova

Hoje, todos nos cumprimentamos, augurando-nos " Feliz Ano - Novo! "
E fazemo-lo com sinceridade.
E costumamos repetir também a conhecida frase: " Ano novo, vida nova! "
Para cada um de nós, um novo ano supõe uma nova possibilidade de perfeição, de melhoramento, de própria superação. Neste novo ano, você não deve se contentar em ser como foi no ano passado.
Não; não estou lhe dizendo que no ano passado você foi ruim; é verdade, porém, que neste novo ano você tem que ser melhor.

Pois foi bom que no ano passado você não foi ruim; mas seria muito ruim se este ano você não fosse melhor.
É a lei do progresso, que é lei própria de todo ser vivo.
Como você vai progredindo em tudo, em idade, em conhecimentos, em experiências, etc..., assim deve ir crescendo também em seu espírito.

O grupo de oração Vida Nova com Cristo deseja a todos um feliz 2012

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CALENDARIO DE EVENTOS DA RCC GUARAPUAVA 2012






APASCENTA AS MINHAS OVELHAS Jo21,17

ESCRITÓRIO DIOCESANO:
42 36236400 Atendimento 12:30 as 17:30
42 88290169 Jussara Coordenadora Diocesana
Coordenadores de Decanatos:
Centro Vanusa 42 88183019 Pinhão Pepe 42 91214155
Pitanga Benigna 43 96349595 Pacheco 42 99380196



JANEIRO

25 a 30 ENF em Lorena são Paulo
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FEVEREIRO DE 2012

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21 - Carnaval 2012
CLICA EM MAIS INFORMAÇÕES PARA VER  O  RESTO



domingo, 27 de novembro de 2011

DESCOBRINDO O ADVENTO

"O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz."
A palavra "advento" significa literalmente "vinda, chegada". O período do Advento abrange os quatro últimos domingos antes do Natal, que dão início ao chamado ano litúrgico. Ele sempre começa no Primeiro Domingo do Advento e se estende até o fim de novembro do próximo ano. Naturalmente trata-se apenas de uma tradição eclesiástica. Além disso, sabemos que o nascimento de Jesus não ocorreu no dia 25 de dezembro. Na verdade, a comemoração do Natal passou a ser algo rotineiro, destituído do verdadeiro significado, e é cada vez mais comercial.
Quando o ano está chegando ao fim, começa o tempo de expectativa para a comemoração da primeira vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas não devemos esquecer que também quanto ao Plano de Salvação encontramo-nos no tempo do Advento, atualmente mais do que nunca! Estamos hoje no período em que rumamos claramente em direção ao dia da segunda vinda do Senhor. Bem-aventurados aqueles que vivem conscientemente também neste tempo de Advento do Plano de Salvação, pois o Senhor diz deles: "Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá" (Lc 12.37). Que palavras grandiosas!
Afinal, o que faz com que o tempo de Advento seja tão especial? Há nele três coisas importantes:
– o tempo da alegria antecipada
– o tempo da espera
– o tempo da preparação
O tempo da alegria antecipada
Naturalmente o tempo da alegria antecipada no Advento tem diferentes aspectos. Mas para nós, filhos de Deus, trata-se em primeiro lugar da grande alegria – do nascimento de Jesus! Realmente temos razão para nos alegrar, pois está escrito no livro do profeta Isaías, onde é prometido o Príncipe da Paz: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. Tens multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem os despojos" (Is 9.2-3). Certamente está claro para cada um de nós, como filhos de Deus, que o Natal é a festa da alegria e justamente por isso podemos nos alegrar de todo o coração no tempo do Advento.
Se o tempo do Advento que se repete a cada ano já nos enche com tanta alegria por nos recordarmos da primeira vinda de nosso Senhor, o Advento do Plano de Salvação – o tempo de expectativa pela Sua segunda vinda – não deveria nos encher de muito mais alegria? Vivemos hoje num momento avançado do Advento do Plano de Salvação, e esperamos que a volta do Senhor não demore. Será que nos alegramos com isso? Nossos corações exultam tanto em relação à iminente segunda vinda de nosso Salvador como em relação à próxima festa do Natal? Se não for assim, somos semelhantes a pessoas das quais Paulo diz em 1 Coríntios 15.19: "Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens."
Certamente a vida com Cristo aqui na terra pode proporcionar muitas vezes um antegosto do céu, mas está longe de ser o próprio céu. O melhor ainda está por vir! E deveríamos finalmente começar a nos alegrar de todo o coração com isso!
Por que, afinal, alegramos-nos tão pouco pelo céu? Porque pouco ou nada nos ocupamos com ele. Quando alguma coisa nos interessa e nos envolvemos com ela, por exemplo, com um hobby especial, essa ocupação nos satisfaz. Exatamente o mesmo acontece com o céu. Se neste tempo do Advento do Plano de Salvação, no qual vivemos agora, nos ocupássemos mais com o céu, a nossa alegria antecipada também seria muito maior!
O Senhor Jesus disse: "Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Lc 12.34). Com isso Ele quer nos dizer que essas duas coisas não podem ser separadas. Onde está o nosso coração, ali também estão as coisas com que mais nos ocupamos; e onde estiverem essas coisas, também estará sempre o nosso coração. Portanto, ocupe-se intensamente com aquilo que ainda virá. Direcione o seu coração intensivamente para o céu, pois então ele se tornará um tesouro para você! Isso lhe dará a verdadeira alegria antecipada, que é tão importante neste tempo de Advento do Plano de Salvação. Por isso: "Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração" (Sl 32.11) – pois nosso Senhor virá em breve!
O tempo da espera
Sabemos muito bem por que nestes dias as crianças vivem numa espera tão ansiosa: por causa dos presentes e doces que receberão. Aliás, essa ansiedade também acontece com muitos adultos.
Mas, seja como for, o fato é que o tempo do Advento é caracterizado pela espera. Por isso, muitos filhos de Deus também almejam novas bênçãos justamente neste tempo do Advento. Isso é perfeitamente correto, sobretudo porque no tempo do Advento vivemos em direção ao Natal. Almejamos um ponto culminante, e quando ele acontece esperamos um novo fortalecimento para nossa vida espiritual. Esperamos que o nascimento de Jesus Cristo, que aconteceu há quase dois mil anos, torne-se tão novo e real para nós que disso resulte um novo proveito interior. Desfrutaremos desse proveito se tivermos a posição correta em relação à festa de Natal. Ao mesmo tempo, porém, não precisamos apenas pensar em bênçãos que já recebemos – por exemplo, por ocasião do último Natal –, mas podemos almejar bênçãos ainda maiores e melhores. Pois a verdadeira espera sempre tem relação com o desejo de possuir mais do que se tem no momento. Com toda a certeza, nesta questão também podemos esperar pela fé, com ousadia, por mais do que já temos recebido.
A respeito, vamos lembrar um exemplo de tempos antigos: o rei Amazias de Judá preparou-se para a guerra contra os homens de Seir. Ele passou em revista 300.000 homens escolhidos de Judá (2 Cr 25.5). "Também tomou de Israel a soldo cem mil homens valentes por cem talentos de prata" (v.6). Mas um homem de Deus veio a ele dizendo-lhe que perderia a guerra se não mandasse de volta para casa esses mercenários (v.7-8). Amazias estava perfeitamente disposto a mandá-los novamente para casa, mas preocupou-se com os cem talentos de prata já pagos: "Disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel?" (v.9a). A maravilhosa resposta foi: "Muito mais do que isso pode dar-te o Senhor" (v.9b). Em outras palavras: "Amazias, esses cem talentos de prata são valiosos – mas o que é isto para o Senhor?! Ele pode lhe dar muito mais; espere somente nEle."
Da mesma maneira, também podemos viver nessa ansiosa expectativa, principalmente porque podemos esperar novas e maiores bênçãos, olhando para o Filho de Deus, que veio para esta terra há quase dois mil anos.
Mas voltemo-nos novamente para o futuro e perguntemo-nos: o Advento do Plano de Salvação também é caracterizado por expectativas? Com certeza. Pois no fim deste tempo do Advento esperamos Jesus Cristo em pessoa. Filipenses 3.20 nos diz de maneira maravilhosa: "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo". E em Tito 2.13 está escrito: "Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." Ou pensemos numa outra grandiosa esperança, da qual fala Pedro: "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2 Pe 3.13). O Advento no Plano de Salvação é marcado por grandiosas esperanças!
Mas por que, então, vivemos geralmente como se não partilhássemos dessa expectativa maravilhosa, mesmo sabendo que já estamos bem adiantados no Advento do Plano de Salvação? Vamos ver isso através dos exemplos de duas pessoas que nos mostram literalmente o que significa viver em atitude de espera no Advento do Plano de Salvação: Simeão e Ana. Ambos moravam em Jerusalém e ali esperavam pela primeira vinda do Messias: "Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele... Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus... o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação... Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser... Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém" (Lc 2.25-38).
Essas duas pessoas – antes de terem visto o menino – viviam literalmente no Advento do Plano de Salvação, pois esperavam a primeira vinda do Senhor, como nós esperamos pela Sua segunda vinda. Por isso, justamente elas são o melhor exemplo para nós no que se refere à questão do que é a esperança do Advento no Plano de Salvação. Para responder a essa pergunta, só precisamos destacar duas características dessas duas pessoas. Do velho Simeão lemos: "...homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel" (v.25a), e da profetisa Ana: "...Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações" (v.37). A força dessas duas pessoas consistia delas não apenas esperarem pelo Senhor, mas de cultivarem, cuidarem e alimentarem sua expectativa. Por isso, o seu anseio pelo Senhor era ardente e genuíno. Simeão não somente esperava pela "consolação de Israel", pois ao mesmo tempo ele era "justo e piedoso." Dessa maneira ele alimentava a sua espera. A profetisa Ana "...não deixava o templo, mas adorava a Deus... dia e noite." Assim ela cuidava da sua espera e a mantinha ardente e viva.
Por que, entretanto, a expectativa de muitos ainda é tão morna, embora também vivam no Advento do Plano de Salvação? A razão está no fato de não alimentarem esse anseio em seu íntimo. Por isso, o fogo da espera quase se apaga, quase se extingue, porque não se alimenta essa chama. Assim, não é de admirar que quase não se sinta mais nada a respeito.
Portanto, será que não está na hora de começar a alimentar e avivar a espera em seu coração, para que ela passe a ser novamente ardente? Talvez você até precisa ir para a UTI espiritual, ou seja, começar a ocupar-se com Jesus de uma maneira totalmente nova e, talvez pela primeira vez, a pensar em Sua iminente volta. Comece desde já! Pois somente assim o seu anseio no Advento do Plano de Salvação se renovará, ficará forte e cheio de expectativa. Somente assim você se tornará um cristão ansioso pela volta do Senhor, porque nutrirá grandes esperanças por esse glorioso dia. Afaste seus olhos de todas as coisas temporais, de tudo aquilo que nos cerca aqui, porque a glória que nos espera na Eternidade não pode ser comparada com nada neste mundo. Pois então se cumprirá integralmente o que o homem de Deus disse a Amazias: "Muito mais do que isso pode dar-te o Senhor." Mas a escolha é sua. Você pode avivar essa espera até à paixão ardente, se começar a alimentá-la e cultivá-la. Portanto, ocupe-se muito, ocupe-se intensamente com Jesus e com Sua palavra, com Sua iminente volta – e você verá que um grande anseio se acenderá em seu coração!
O tempo da preparação
Nestes dias de Advento, antes do Natal, muitas coisas ainda precisam ser preparadas. Por toda parte há muito para se fazer e terminar. De maneira geral, as semanas do Advento deveriam ser dias de meditação e reflexão. Mas acontece justamente o contrário. Realmente é impressionante a intensa atividade antes do Natal.
Não me refiro somente aos esforços deste mundo com as muitas decorações natalinas, cheias de brilho e de luz, para vender o máximo possível. Mas observe por um momento o seu próprio lar e o seu local de trabalho. O que você vai encontrar ali? Inusitada atividade, muito trabalho e muitas coisas que ainda precisam ser feitas. Por que há tanta agitação nestas semanas antes do Natal, que deveriam ser de calma e reflexão? Porque na noite do dia 24 pretende-se ter tudo pronto e preparado para festejar o Natal com a família, sem mais correrias.
Tudo isso se aplica também ao Advento no Plano de Salvação, no qual nos encontramos hoje. Pois, da mesma maneira como se avalia erradamente o tempo de Advento antes do Natal, muitas vezes também não se avalia corretamente o Advento no Plano de Salvação. Muitos pensam que esta época deve ser comemorada em paz, quietude e reflexão. Mas esse período também exige muito trabalho e preparação. É isso que o Advento no Plano de Salvação exige de cada um de nós, filhos de Deus! Mas é doloroso perceber que muitos não notam que hoje nos encontramos no último trecho do caminho. Já é tempo de nos darmos conta de que o Advento no Plano de Salvação exige tudo de nós e realmente devemos nos preparar com toda a presteza para a iminente vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!
Mas como devemos nos preparar? Nesse contexto, pensei num relato em 2 Reis. Ali se fala de uma mulher que sempre convidava o profeta Eliseu para as refeições. Acerca dela lemos em 2 Reis 4.9-10: "Ela disse a seu marido: Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali." Esta mulher esperava o profeta Eliseu e preparou-se convenientemente para a sua chegada. Primeiro, junto com seu marido, ela preparou um quarto para ele. Que figura gloriosa do espaço que devemos dar ao Senhor em nossa vida! Ele realmente tem recebido tudo o que merece em sua vida? Justamente agora, neste Advento no Plano de Salvação, faz parte dos preparativos mais importantes realmente darmos todo o espaço ao Senhor!
Além disso, essa mulher (com a ajuda do seu marido) colocou uma cama para o profeta no quarto. Com isso ela quis dizer: "Eliseu, não fique apenas uma noite, mas fique sempre conosco!" Você também tem dito sempre a Deus: "Senhor, eu nunca mais quero viver sem Ti. Fica sempre comigo"?
O casal também colocou uma mesa e uma cadeira no quarto. Isso indica: "Eliseu, também trabalhe conosco!" Se você deu ao Senhor todo o espaço que Ele merece, também deveria permitir que Ele trabalhe em seu coração! Você está disposto a isso?
Por fim, a mulher ainda colocou um candeeiro no quarto, o que dá a entender: "Eliseu, fique conosco também quando vem a noite". Justamente hoje – neste
você. Diga-Lhe como disseram outrora os discípulos de Emaús: "Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina" (Lc 24.29a). Fazendo isso, você estará se preparando para a iminente vinda do Senhor, que lhe diz: "Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá" (Lc 12.37).




Toninho Ribeiro

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A IGREJA CORAÇÃO DA MISSÃO

À luz do Vaticano II, a essência da Igreja vem-se revelando na missão que tem no mundo. Ela é uma comunidade de fé aberta ao mundo, aberta a todos os homens. É uma comunidade que deve sempre renovar-se: renovar-se a partir de Cristo, da sua ação salvífica, a Igreja vive no dinamismo do Espírito Santo.
No Concílio, no documento dogmático sobre a Igreja, a Lumen Gentium, a Igreja é dita “mistério”, isto é, sacramento de unidade entre Deus e os homens, e dos homens entre si. Sacramento primordial, a Igreja é fonte viva e significativa do ato salvífico que Cristo, na sua morte e ressurreição, introduziu na história: o ato de entrega. Entrega de Cristo na cruz ao Pai e aos homens, ela é dom do Espírito de filiação. É a comunhão: a participação nos dinamismos da liberdade santa de Deus.
Ora, a entrega de Cristo é um ato de obediencia ao plano de amor do Pai no Espírito Santo, até ao total abandono na morte; e só na vivência de uma entrega total se faz parte do Corpo de Cristo.
Ser Igreja é viver entregue a Deus no Espírito Santo que nos abre aos irmãos.
Esta foi a realidade da primeira Igreja Imaculada, a realidade da Mãe de Deus, totalmente entregue ao mistério salvífico da vida do seu Filho. Ela é a Igreja pura e santa aberta maternalmente a todos os homens. É também a realidade da santidade que conduz o peregrinar dos homens e mulheres de fé, tornando presentes e atuantes no mundo os sinais da ação de Deus.
À santidade mariana junta-se a santidade institucional, tal como à vitalidade profética e carismática de todos os fieis, acolhida do dinamismo do Espírito, se junta a vitalidade ministerial nascida da autoridade apostólica.
A comunhão na santidade, é uma comunhão de entrega de amor. Mais do que ser povo de Deus, a Igreja é esposa desde o mistério esponsal de Maria, Mãe de Deus, até à celebração eucarística vivida pelo corpo vivo e vivificado em Cristo.
Corpo e esposa de Cristo, a Igreja vive a sua missão por participação na missão de Cristo, na obediência ao Pai, que a incorpora na Eucaristia de Cristo pelo Espírito.
É, ao participar na missão de Cristo, que a liberdade de cada cristão se insere ao estruturar o Corpo de Cristo em comunhão de santos. O Filho deu, na cruz, a vida “por nós”, e é no ser “por nós” do Filho que a solidariedade humana se torna comunhão por inclusão na própria missão do Cristo.
O bem é o princípio de união revelado no agir do Espírito Santo. Este, que é a unidade do Pai e do Filho, é o vínculo da comunhão dos santos. É o amor que envolve toda a natureza e a sociedade humana, provocando a unidade na diversidade de expressões e estruturas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GRUPO VIDA NOVA COM CRISTO, TEM NOVA COORDENAÇÃO PARA 2012

Na segunda feira dia 07 de novembro o Grupo Vida Nova com Cristo teve eleição para coordenador para o próximo biênio 2012 / 2013.
Na presença dos servos e Valter Cordeiro representando o conselho diocesano da RCC juntamente com Pe. Itamar Turco, foi eleito  Luis Antonio Ribeiro – Toninho, como  novo coordenador do Grupo de Oração Vida Nova com Cristo.
A atual coordenadora Cirema Bolino continua na coordenação ate dia 31 de dezembro.
Agradecemos a Deus pela vida e missão que a Cirema desempenhou durante sua coordenação.
Ao novo coordenador Deus abençoe neste novo tempo e na nova missão.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

GRUPO VIDA NOVA COM CRISTO ACOLHE NOVOS SERVOS

O Grupo de Oração Vida Nova com Cristo acolhe oito novos servos, sendo cinco deles  frutos do Seminário de Vida no Espírito, e três servos que atuavam na RCC em Florianópolis- SC.
Sejam bem vindos a equipe de serviço do Grupo de Oração Vida Nova com Cristo.
Albari, Marisa, Rosália, Marisete, Edson José, Maria Célia e Fernanda.
Juntos vamos buscar as coisas do alto.

domingo, 30 de outubro de 2011

perolasbf2.jpg
A Ostra e A Pérola
“Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"...
As pérolas são feridas curadas.
Pérolas são produtos da dor;
resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.
Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?
Você já sofreu os duros golpes do preconceito?
Já recebeu o troco da indiferença?
ENTÃO, PRODUZA UMA PÉROLA!!!
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam
por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.
Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias”, não porque não tenham sido feridas,
mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil palavras..

sábado, 22 de outubro de 2011

VIRTUDES TEOLOGAIS

a palavra "virtude", que significa um conjunto de qualidades próprias do homem. O homem nasceu para fazer o bem. Do Gênesis, primeiro livro da Bíblia, e que fala do começo do mundo, extraímos a fala de Deus: "Façamos o homem a nossa imagem e semelhança". Somos imagem e semelhança de Deus, portanto, nascemos para cuidar bem das coisas que Deus criou para nós e também para viver bem, uns com os outros. Nascemos para cultivar e praticar a virtude, que é a boa vontade de sempre fazer o bem.

As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.

Quando recebemos o sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE.

I - PRIMEIRA VIRTUDE: A FÉ.

Cultivando a fé, acreditamos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que Deus é uno e trino e que tudo isto nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a verdade.

No dia-a-dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nascimento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para transportar-nos e nós nem os conhecemos, mas acreditamos.

E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acreditar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livremente em suas mãos.

A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que naturalmente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Primeiro pelos Profetas, depois, através de seu Filho, que é a sua Palavra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acontecimentos da história da humanidade e da história de cada um de nós.

A criança tem uma fé sem limites na mãe, desde muito pequena, porque foi ela quem a gerou, a amamentou, ensinou-lhe a andar e falar.

E Deus, que preparou um mundo maravilhoso para nós e nos colocou como centro desse mundo?... É forçoso que confiemos n'Ele, com total confiança. Precisamos procurar conhecer a vontade do Pai e realizá-la em nós, porque, como diz São Paulo em sua carta aos Gálatas (Gl 5,6), a fé age por amor.

Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessário e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.

Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acreditar em Deus e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma carta, nos diz que "a fé sem obras é morta."(Tg 2,26)

A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fazemos.

II - SEGUNDA VIRTUDE: A ESPERANÇA.

A Esperança é a virtude que nos ajuda a desejar e esperar tempos melhores em nossa vida aqui na terra e ter a certeza de que conquistaremos a vida eterna, que será a nossa felicidade.

Muitas vezes, passamos por momentos difíceis e achamos que nossa vida não tem solução. O mundo hoje está muito violento e cheio de catástrofes. A cada dia, assistimos na televisão e até bem perto de nós, cenas de maldade, agressões, violência. E assistimos também a tragédias provocadas por desastres da natureza.

Precisamos refletir sobre tudo o que está acontecendo, encontrar onde está a falha e buscar uma solução. Sozinhos, não somos nada, mas, com Deus, tudo podemos. A esperança nos leva a tentar vencer os obstáculos.

Há poucos dias, um fato nos chamou a atenção. Houve um tremor de terra no Haiti e 70% dos prédios da capital se desmoronou. Um repórter conseguiu mostrar que, em meio à quase completa ruína de uma igreja católica, restou intacta, a imagem do Cristo Crucificado. Tudo quebrado no chão e ela lá, em pé, fulgurante, como a mostrar que Ele está presente junto ao povo sofrido. Esta cena é muito significativa. Pode-se compreender muita mensagem de Deus para nós. Precisamos aprender a escutar a voz do Pai. Cada um, no seu coração, vai interpretar, a seu modo, fatos como este, tão significativos.

No Antigo Testamento, a esposa de Abraão era estéril, mas o Senhor lhe prometeu uma descendência mais numerosa do que as estrelas do céu e todo o povo de Deus constitui a sua descendência, porque Sara, sua esposa, concebeu na velhice e gerou seu filho Isaac.

No Novo Testamento, o anjo do Senhor anunciou à Virgem Maria que ela seria Mãe de um rei. E ela, de início sem compreender o que anjo falara, se prontificou a cumprir a vontade do Pai. Sofreu muito, meditando tudo no silêncio do seu coração. Esperou, esperou contra toda esperança e foi elevada aos céus e coroada Rainha dos anjos e dos santos, Mãe de Deus e Mãe da humanidade.

Seu Filho não foi aquele rei rico em coisas materiais, como nós imaginamos, no nosso mundo serem os reis. Mas Ele mesmo disse: "O meu reino não é deste mundo". E Ele é o rei dos reis e ao som do seu nome se dobram todos os seres do céu, da terra e sob a terra. Somos, por meio de Cristo, herdeiros da esperança de vida eterna.

III - Terceira Virtude: CARIDADE.

A Caridade é amor. São palavras sinônimas. A Caridade não é somente procurar uma moedinha no fundo da bolsa e jogá-la na latinha de quem pede. A Caridade não é somente ofertar um prato de comida a quem tem fome. A Caridade não é somente tirar do nosso guarda-roupa um vestido, uma blusa, um sapato ou qualquer objeto que não usamos mais e dar a quem nada tem. A Caridade é amor. É conhecer a dor da pessoa que vive perto de nós, quer seja na nossa família, na comunidade ou mais distante. Conhecer a sua dor e procurar com ela resolver o seu problema.

A Caridade é dar um bom dia, é sorrir para uma criança indefesa, para um jovem, às vezes desorientado, para um idoso que carrega seu fardo com dificuldade.

A caridade, o amor é a virtude perfeita. Neste mundo, precisamos ter fé, esperança e amor. Precisamos ter fé e esperança porque aqui estamos caminhando nas trevas, isto é, acreditamos em algo que não vemos com os nossos olhos humanos e limitados. Mas cremos na aurora que dissipará essas trevas e, quando alcançarmos a vida eterna, a fé e a esperança já não serão necessárias, porque já estaremos diante do Pai.

Entretanto, o amor permanece, porque Deus é amor e, se estamos diante d'Ele, também somos amor.

Por isto é que São Paulo, em sua Primeira carta aos coríntios, termina o capítulo 13 dizendo: "Agora, portanto, permanecem três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas é o amor".

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PORQUE REZAR O TERÇO! CONHEÇA A HISTORIA DESSAS DEZENAS DE FÉ!

A história do Rozario!
Chama-se terço (5 dezenas) porque é a terça parte do rosário (15 dezenas). Vejamos um pouco da história do rosário: segundo consta, o rosário teve suas origens na Irlanda, no século IX. Naquela época, os 150 salmos de Davi eram uma das formas mais usadas de oração entre os monges. Os leigos, não sabendo ler, contentavam-se em ouvir a recitação dos Salmos.
Por volta do ano 800, começou a surgir o costume, entre os leigos, de recitarem 150 "Pai-nossos" (texto bíblico). No início os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar as vezes que repetiam a oração. Mais tarde começou a ser usado um cordão com 50 pedacinhos de madeira. É a origem do instrumento que chamamos de terço.
Em 1072 São Pedro Damião menciona que já era costume, em sua época, recitar, em forma de diálogo, 50 vezes a saudação angélica (primeira parte da Ave-Maria).
Durante o Sec. XIII apareceu o costume de se recitar 150 louvores a Maria (breves pensamentos lembrando as virtudes e glórias de Nossa Senhora). Neste período aparece a palavra rosarium que significa buquê de rosas.
Por volta de 1365, Henrique Kalkar agrupou as 150 saudações angélicas em dezenas, intercalando um Pai-Nosso em cada grupo de 10 Ave-Marias. Desta data até 1470 foram feitas outras modificações.
A partir de 1470, apareceram os dominicanos como os grandes propagadores desta forma simples de oração. A cada uma 150 Ave-Marias correspondia um pensamento bíblico.
Por volta de 1500, teve origem a xilogravura. Como o analfabetismo continuava a imperar, usava-se reproduzir em madeira as cenas evangélicas para meditação. Usavam-se 15 cenas bíblicas correspondentes a cada dezena de Ave-Marias.
Durante os séculos XVI e XVII generalizou-se o costume de se explicitarem apenas os 15 pensamentos relativos a cada dezena.
Por volta de 1700, São Luiz de Montfort consagrou a forma de se ler um pensamento mais longo, narrando a cena Bíblica e sugerindo atitudes práticas a cada dezena de Ave-Marias. Convencionou-se chamar cada um destes pensamentos de "mistério". É a forma mais conhecida hoje, o rosário com 15 mistérios.
Hoje se reza mais o terço, os mistérios foram divididos em quatro partes, cada qual com 5 meditações: nascimento e infância de Jesus (mistérios da alegria), paixão e morte (mistérios dolorosos), ressurreição e ascensão (mistérios gloriosos).
Ao celebrar 24 anos de pontificado, no dia 16/10/2002, o Papa João Paulo II assinou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae em que acrescenta, ao rosário, os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus.
O terço nos coloca diante da Santíssima Trindade e de Maria, e é também uma oração inspirada na Bíblia, como podemos observar: reza-se 5 vezes o Pai-Nosso (ensinado por Jesus) e 50 vezes a Ave-Maria (que contém a saudação do anjo e de Izabel a Maria). A oração central do terço é Jesus.
No terço não se trata de repetição mecânica de palavras. O grande segredo do terço está na meditação dos mistérios de nossa redenção, vividos por Jesus e Maria. Os grandes Santos rezavam o terço. O Papa reza. A Igreja recomenda a todos. A Bíblia não se opõe em aspecto nenhum com relação ao terço, ainda mais sendo Jesus a oração central dele.

sábado, 1 de outubro de 2011

"Encontro que gera convicção"

Encontro de oração em preparação para o 2º retiro paroquial
Por Chrystini Ribeiro
Pascom paroquial

Com o segundo retiro das Santas Missões Populares que tem inicio hoje à tarde, vamos vivenciar momentos da vida missionária, meditar a Palavra de Deus e nos colocar
na presença de Maria nossa Mãe.
O encontro com Jesus nos leva a convicção, como Zaqueu que ao encontrar Jesus fica convicto de sua missão, o Apóstolo Paulo que de perseguidor passa a ser evangelizador e tantos outros discípulos missionários que em nossa Igreja se tornaram seguidores de Jesus.
Não podemos esquecer que depois deste 2º retiro iremos priorizar as atividades do terceiro e quarto blocos de iniciativas: “o resgate da dignidade da vida”. Vamos lá missionários!
 
 
fonte: pspedrogpuava.blogspot.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O ESPÍRITO DE DEUS ESTA NESTE LUGAR

2º RETIRO DAS SANTAS MISSÕES POPULARES

NOS DIA 01 E 02 DE OUTUBRO, ACONTECE O SEGUNDO RETIRO PAROQUIAL DAS SANTAS MISSÕES POPULARES NA PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO NO BAIRRO INDUSTRIAL - XARQUINHO.
A RCC INSERIDA NA PASTORAL DE CONJUNTO DA PARÓQUIA IRÁ PARTICIPAR COM VARIOS MEMBROS, INCLUSIVE AS PESSOAS QUE ESTÃO PARTICIPANDO DO SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPIRITO SANTO.
ORAMOS PARA QUE BENÇÃOS SEJAM DERRAMADAS.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VIDA NOVA COM CRISTO

"Renovar é viver" ensina um velho ditado. Renovamos a pintura de nossa casa, e parece que essa mudança nos ajuda a viver melhor.
Estreamos uma nova roupa, colocamos um novo calçado ou simplesmente renovamos a disposição dos móveis da casa, e tais alterações da rotina diária nos reanimam e criam uma melhor disposição.
Porém, se estas pequenas mudanças externas podem, nos oferecer satisfação, você é capaz de imaginar quanto mais proveito poderia nos oferecer uma renovação interior? Uma renovação espiritual?
Quando uma pessoa melhora por dentro, seus pensamentos, suas intenções e seus sentimentos, adquirem-se então vida nova. Seu modo de ser se torna mais agradável e até seu semblante se ilumina.
Mas, muitas vezes temos certas atitudes que na realidade, não gostaríamos de ter. E logo sobrevem um sentimento de desgosto, e nos perguntamos confundidos: "Por que sou assim? Quero fazer o bem e quantas vezes às coisas me saem mal."?!
Na verdade, estas palavras não são novas, porque já em seus dias o apóstolo, Paulo se expressou de maneira parecida. Vejamos o que ele escreveu em Romanos 7:18-20 "Eu sei que em mim, isto é, em minha carne, não mora bem algum, porque o querer o bem está em mim, porém não faço. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
“E se faço o que não quero, já não faço eu, senão o pecado que mora em mim.”
Esta é a luta de todo o ser humano; querer fazer o bem, porém comprovar com tristeza que nossa inclinação natural nos induz a cometer o mal. O profeta Jeremias afirma em seu livro: "Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Jeremias 17:9
Quando a Sagrada Escritura menciona a palavra coração, quase sempre se referem à mente, à vontade, à intimidade da alma. É a nossa mente que é "enganosa" e, "perversa", e está doente e tantas vezes nos atraiçoa.
Porém essa parte do ser pode ser mudada, e em consequência, pode nos assegurar plena felicidade.
Mas, como nossa mente pode ser mudada? A simples compreensão de nossa necessidade não basta; nem tampouco são suficientes a lucidez mental e a força de vontade.
Podemos lutar toda a vida para combater os nossos defeitos, e ainda assim, seguir dominados por eles. A única maneira de mudar a mente é buscando a ajuda de Deus.
Só Ele tem poder para transformar o coração humano. É o único que pode fazê-lo. O mesmo Deus que criou o homem pode recriar o nosso coração, a nossa mente.
A Palavra de Deus deixa claro que uma nova vida é possível e está ao nosso alcance.
"Despojais-vos do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." Efésios 4:22-24
Temos exemplos na Bíblia de homens que tiveram a experiência de serem tocados pelo dedo de Deus. A voz de Cristo falou claramente ao seu coração.
Saulo era um perseguidor de cristãos. Um dia indo, pela estrada de Damasco foi acolhido por uma grande luz. Não suportando a claridade caiu, e humildemente perguntou: "Quem és Senhor?" Atos 9: 5
E quando a voz divina indicou o seu dever, Saulo obedeceu sem vacilar. E abandonou sua obra perseguidora e começou a pregar a excelência da mensagem de Cristo. Passou das trevas para a luz; do erro para a verdade; do ódio para o amor.
Tempos depois ele haveria de escrever: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito." Romanos 12: 2
"Se alguém está em Cristo é uma nova criatura, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". II Cor 5.17
Ninguém pode querer mudar por si mesmo. Toda força humana termina em fracasso. Porém a maravilha é que, onde fracassa o homem, triunfa Deus!
Vidas, famílias inteiras tem sido transformadas pela ação da verdade bíblica.
Com razão o Salmista Davi, falando da Palavra de Deus disse que "Restaura a alma". Salmo 19:7. E o apóstolo Pedro foi mais claro quando disse: "Pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente." I Pedro 1:23
Por sua parte o apóstolo Paulo, referindo-se ao poder do evangelho como ensino redentor do homem, declarou que "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê." Romanos 1:16
Você tem algum defeito, vício ou debilidade que deseja vencer? Lembre-se então que o mesmo poder que mudou Saulo de Tarso é suficientemente grande para mudar o nosso interior.
Se reconhecermos nossa necessidade e solicitarmos a ajuda de Deus, Ele poderá operar o milagre. Seu Divino Espírito e Sua Sagrada Palavra atuarão como invencíveis agentes da divindade.
O Senhor cumprirá então a sua promessa: "Dar-vos ei um coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne." Ezequiel 36:26
Vida nova! Dela podemos desfrutar cada dia, com paz e alegria, se pedirmos a Deus, um novo coração, uma mudança de hábitos, porque nossa mente estará restaurada pelo poder do Espírito Santo.
Peça agora mesmo a Deus que lhe dê um novo coração, uma nova vida e você também à semelhança de milhares e milhões, viverá vida nova em Cristo.



Toninho Ribeiro

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ESTA EM ANDAMENTO

SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO SANTO

1º tema          dia 23/08          Amor de Deus                            Elia e Cecília

2º Tema        dia 30/08           Pecado                                        Silvonei

3º Tema         dia 06/09          Jesus Salvador                          Edina

4º Tema        dia 13/09           Falsas Doutrinas                       Toninho

5º Tema         dia 20/09          Fé e Conversão                         Toninho

6º Tema        dia 27/09           Igreja                                             Cirema

7º Tema         dia 04/10          Maria                                             Silvonei

8º Tema        dia 11/10          Espírito Santo                              Edina

9º Tema         dia 18/10        Dons e Batismo no Espírit       Toninho








terça-feira, 13 de setembro de 2011

Não sou protestante porque...

“ E te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a MINHA Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela...”

A partir deste versículo retirado de Mateus, é com muita confiança que podemos ter a certeza, de que Jesus entregou a sua única Igreja para continuar sua missão no mundo. Portanto a Igreja Católica não esta evangelizando e salvando almas pro Senhor a 500, 200, ou alguns anos atrás, mas sim a mais de 2000 mil anos. Alguns dos “novos” (protestantes) querem tirar muita verdade de nossa história, porém aqui vai alguns dos motivos pelo qual não sou protestante:

1. Não sou protestante, porque: o protestantismo não existe desde o princípio do Cristianismo. Surgiu 1500 anos depois da era Apostólica. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma Igreja Universal.

2. Não sou protestante, porque: atribuem a si próprios o direito de “interpretar a Bíblia”. Acreditam ter uma iluminação pessoal vinda do “Espírito Santo” sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. O mais interessante, é a diferença que o “Espírito Santo” manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo.

3. Não sou protestante, porque: a doutrina não tem unidade, as igrejas não são infalíveis em questões de moral e fé. Suas hierarquias não são rígidas, os preceitos são secundários. A salvação está em somente “crer em Cristo”, mas sabemos que não basta somente crer, pois, é preciso viver a fé, e vivê-la em santidade. Daí os Mandamentos. Daí a moral que a Igreja ensina. Dizer que a salvação vem somente do “crer” em Cristo, é continuar vivendo vida injusta ou dissoluta, é mentir à própria consciência.

4. Não sou protestante, porque: apesar deles lerem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas) não possuem nenhuma autoridade superior Infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

5. Não sou protestante, porque: eles negam a Tradição oral. Sendo que na própria Bíblia, Paulo recomenda os ensinamentos de viva voz (Tradição) que nos foram transmitidos por Jesus e passam de geração em geração no seio da Igreja, sem estarem escritos na Bíblia. Confira em (2 Tim 1,12-14).

6. Não sou protestante porque, há passagens da Bíblia que eles não aceitaram como tais; a Eucaristia, por exemplo... Jesus disse claramente: “Isto é o meu corpo” (Mateus 26,26) e “Isto é o meu sangue” (Mateus 26,28).

7. Não sou protestante, porque: os “supostos intérpretes da Bíblia” não aceitam a real presença de Cristo no pão e no vinho consagrado, sendo que em (João 6,51) Jesus afirma: “O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo”. Aos judeus que zombavam o Senhor tornou a afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Pois a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue é uma verdadeira bebida”.

8. Não sou protestante porque, os mesmos, não reconhecem o primado de Pedro, sendo que o próprio Jesus disse: “Tu és Pedro (Kepha) e sobre esta pedra (Kepha) edificarei a minha Igreja” (Mateus 16,18).

9. Não sou protestante, porque eles não aceitam o sacramento do perdão e da reconciliação. Sendo que Jesus entregou aos Apóstolos e seus sucessores, a faculdade de perdoar ou não os pecados, e agir em nome dele. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados" (Jo 20,23).

10. Não sou protestante porque Jesus disse que edificaria sua Igreja sobre Pedro (Mateus 16,18), e as igrejas protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, etc...Entre Cristo e estas denominações há um hiato...Somente a Igreja Católica remonta até Cristo.

11. Não sou protestante porque, Jesus prometeu à sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (Mateus 28,20), e os mesmos se afastam da única Igreja de Cristo, para fundar novas “igrejas”, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais, empobrecendo e pulverizando a mensagem do Evangelho.

12. Não sou protestante porque, quem lê um folheto protestante dirigido a Igreja Católica, lamenta o baixo nível das argumentações, sendo imprecisas, vagas, ou mesmo tendenciosas; afirmam gratuitamente sem provar as suas acusações; baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos etc.

13. Não sou protestante, porque: eles protestam, criticam, censuram a fé Católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa etc. Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.

14. Não sou protestante porque, cada qual dá à Escritura o sentido que julga dar, e assim se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a mensagem revelada. Lêem apenas, mas tem grandes dificuldades de estudarem a Bíblia e as antigas tradições do Cristianismo.

15. Não sou protestante porque, a grande razão pela qual o protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflete é o subjetivismo que o impregna visceralmente. A falta de referenciais seguros, garantidos pelo próprio
Espírito Santo (conforme João 14,26 e João 16,13I), é o principal ponto fraco ou calcanhar de Aquiles do protestantismo.

16. Não sou protestante, porque: esta diluição do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo, estão na lógica do principal fundador – Martinho Lutero – que apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas da inspiração subjetiva de cada protestante; cada qual tira das Escrituras "o que bem lhe convém" .

17. Concluindo! Não sou protestante, porque, Maria Santíssima disse: “Desde agora, todas as gerações me chamarão de Bem-Aventurada” (Lucas 1,48), e nos cultos protestantes, seu nome, sequer é mencionado. Caiu no esquecimento. Quem cumpre (Lucas 1,48) é somente a Igreja Católica Apostólica Romana.

Por isso e outras razões somos felizes por pertencermos a Igreja de Jesus.
SOU FELIZ POR SER CATÓLICO!!!